Pesquisar este blog

quarta-feira, 29 de maio de 2013

A Concepção de Linguagem em Rousseau aplicada numa Experiência de Sala de Aula - 11 junho 2013

A coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra A Concepção de Linguagem em Rousseau aplicada numa Experiência de Sala de Aula, a ser ministrada por Yvisson Gomes dos Santos no dia 11 de junho (3ª feira), a partir das 18h, no auditório do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA). O palestrante é Mestrando em Educação, Especialista em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Psicólogo e Licenciando em Filosofia.

Currículo Lattes do Palestrante:

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4462927D9
 
Resumo da Palestra:

Considerado o pai da pedagogia moderna e um dos fundadores da psicologia do desenvolvimento, Rousseau esboçou as suas ideias de forma a articularem-se entre si de maneira virtuosa. Fruto de uma sociedade revolucionária, ele esquematizou pressupostos políticas contundentes que o definiram também como um filósofo contratualista. Sua concepção sobre a linguagem, fruto deste artigo, confirmou a perspicácia especulativa do genebrino em se falar da língua e da palavra pelo viés das paixões. Tema central em seu Ensaio, as paixões são desdobras da formação do homem em seu estado natural. Como ex-bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID-Filosofia/UFAL), desenvolvi com a concepção das paixões, advindas do Ensaio, uma atividade-ação com alunos do ensino médio de uma escola pública de Maceió-AL, conseguindo estabelecer com a sugestão rousseauniana da linguagem uma argumentação filosófica através de uma nova proposta pedagógica dentro do espaço escolar pesquisado.

A Ciência e os Modos de Abstração em Tomás de Aquino - 7 maio 2013

A coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra A Ciência e os Modos de Abstração em Tomás de Aquino, a ser ministrada pelo Professor José Urbano de Lima Júnior na próxima 3ª feira, a partir das 18h, no miniauditório de Filosofia.

Currículo Lattes do Palestrante: 

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777870T2

Resumo da palestra:

Apoiando-se numa tradição que remonta a Platão, na antiguidade, e a Boécio, na patrística latina (séc IV), Tomás de Aquino (séc. XIII) estabelecerá uma distinção e uma gradação das ciências cujos fundamentos serão, por um lado, a maior ou menor proximidade destas do movimento e, por outro,  a abstração operada no conhecimento dos objetos. Nossa comunicação pretende apresentar como o Aqinate diferencia as ciências através de seus objetos e dos modos de abstração.

A Gênese do Sujeito no Laboratório Cinematográfico de Gilles Deleuze (Reflexões sobre Cinema I e II) - 23 abril 2013

A coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra A Gênese do Sujeito no Laboratório Cinematográfico de Gilles Deleuze (Reflexões sobre Cinema I e II), a ser ministrada pelo Professor Fernando Monegalha na próxima 3ª feira, a partir das 18h, no miniauditório de Filosofia.

Currículo Lattes do Palestrante: 

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4214406J1

Resumo da palestra:

Sobre o que tratam efetivamente os dois volumes de Cinema de Gilles Deleuze? Segundo o próprio autor, trata-se ali de “uma taxonomia, um ensaio de classificação das imagens e dos signos” (p. 7, Cinéma I). Com a inclusão da discussão com Bergson, somos levados a pensar que Cinema é basicamente uma obra de semiótica que utiliza primeiramente Matéria e memória como fio condutor para a elaboração de suas categorias, esforço esse secundado por um apelo à semiótica de Peirce. Em outros lugares, Deleuze dirá, contudo, que Cinema é um livro de “lógica”, mas de uma “lógica do cinema”, onde ele intentou fazer uma “história natural” da sétima arte (Pourparlers, p. 67). Que Cinema seja tudo isto, é inegável. Mas não observamos também um movimento clandestino se efetuando simultaneamente à constituição desta semiótica, desta lógica e desta história natural do cinema? Pois na medida em que somos levados de um regime a outro de imagens, vemos claramente emergir uma discussão que permeia todas as obras filosóficas de Deleuze, a saber, a questão da individuação, a questão da gênese e da constituição da subjetividade. Assim, na medida em que passamos da descrição de um tipo de imagem a outro por Deleuze, verificamos que os diversos regimes de imagens não constituem uma sequência aleatória, mas sim uma ordem precisa, que reflete um encadeamento interno bastante claro. E este encadeamento não é senão aquele que encontraríamos caso lêssemos Matéria e memória a partir de um ponto de vista genético, pensando a emergência da subjetividade a partir de um plano de imagens (matéria/imagem-movimento), dentro do qual se constitui uma singularidade mínima (o corpo vivo ou a tríplice divisão da imagem movimento em imagem-percepção-ação-afecção), o que permitirá, por sua vez, o aparecimento de uma esfera eminentemente espiritual (a memória e a antecipação, no cinema representados pelas diversas modalidades da imagem-tempo). Tudo se passa como se, antes de escrever Cinema, Deleuze tivesse tido um insight completamente original: que a “evolução” da forma cinematográfica desde sua origem espelha ponto por ponto o processo de constituição da própria subjetividade, tal como fora (ao menos aparentemente) descrito por Bergson. O cinema, neste caso, poderia ser compreendido como uma espécie de monumental laboratório filosófico: uma filosofia transcendental e genética encontraria ali material para compreender o processo de temporalização do sujeito, na medida em que um processo análogo de intensificação temporal está em andamento na constituição da própria forma cinematográfica. O cinema, neste caso, antes de ser explicado pela filosofia, forneceria um gigantesco campo de investigação perceptivo e conceitual que forneceria insumos para a investigação filosófica

Ciência e Ideologia segundo Paul Ricoeur - 19 março 2013

A coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra Ciência e Ideologia segundo Paul Ricoeur, a ser ministrada pela Professora Cristina Viana na próxima 3ª feira, a partir das 18h, no miniauditório de Filosofia.

Currículo Lattes da Palestrante:

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4756236J0

Resumo da palestra:

O filósofo Paul Ricoeur (1913-2005), expoente máximo da hermenêutica francesa contemporânea, tem a originalidade de suas reflexões reconhecida por sua atuação em temas fronteiriços: história e ficção, natureza e liberdade, experiência e linguagem. No artigo Ciência e Ideologia, de 1972, Ricoeur faz jus a esta tendência, apresentando uma reflexão que visa reavaliar o inveterado ideal de uma ciência não ideológica. Questionando tanto a aplicação do rigor das ciências naturais às ciências humanas, quanto o tom negativo da ideologia herdado de uma leitura exclusivamente marxista, Ricoeur propõe a existência de uma relação intimamente dialética entre ciência e ideologia. Desse modo, o desafio – particularmente em ciências humanas – é encontrar um modo apropriado de considerar a tradição no fazer científico. A proposta de Ricoeur se encontra a meio caminho da hermenêutica de Gadamer e da crítica ideológica de Habermas.

Filosofia, Pessimismo e Ironia: Uma Aproximação de Schopenhauer na Poesia de Augusto dos Anjos - 5 março 2013

A coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra Filosofia, Pessimismo e Ironia: Uma Aproximação de Schopenhauer na Poesia de Augusto dos Anjos, a ser ministrada pelo Professor Fernando Guilherme na próxima 3ª feira, a partir das 18h, no miniauditório de Filosofia.

Currículo Lattes do Palestrante:

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4214375P2

 Resumo da palestra:

Arthur Schopenhauer  (1788 – 1860) pertence ao universo daqueles pensadores essenciais que continua, ainda hoje, muito citado e pouco lido. Imortalizado em fragmentos e frases de efeito, repetidas muitas vezes inapropriadamente, foi, antes de tudo, um crítico mordaz da sociedade de seu tempo e um espírito inovador  no cenário filosófico ocidental. Desenvolvendo uma teoria filosófica considerada pessimista e que confronta a tradição filosófica racionalista ocidental, o filósofo alemão parte da filosofia kantiana e  incorpora elementos do pensamento oriental, concebendo o mundo como Representação. Entre elementos originais apresenta a ideia da Vontade e do desejo como motor da vida, da consciência como percepção da inevitabilidade do sofrimento, da valorização da percepção intuitiva da arte e do valor do gênio artístico, da imortalidade na matéria e da dissociação entre amor e felicidade. Sua filosofia influencia decisivamente pensadores como Nietzsche, Freud, Cioran e artistas e literatos como Wagner, Thomas Mann, Jorge L. Borges, Marleen Gooris e, no Brasil, principalmente Machado de Assis e Augusto dos Anjos, poeta paraibano do início do século XX. A poesia de Augusto dos Anjos, considerada agônica, mórbida e pessimista, é, no entanto, carregada de uma fina ironia e profundidade metafísica sensível que reflete, de forma extremamente singular, elementos do ideário estético e filosófico de Schopenhauer diante da natureza, amor e da humanidade.

Revisitando o Problema de Molyneux - 19 fevereiro 2013

A coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra Revisitando o Problema de Molyneux, a ser proferida pela Professora Roberta Miquelanti nesta terça-feira, dia 19/02, a partir das 18h, no miniauditório de Filosofia.

Currículo Lattes da Palestrante:

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777778H7

Resumo da palestra:

Nosso objetivo será revisitar o famoso problema de Molyneux, a partir da perspectiva de Gareth Evans. O problema de Molyneux tem origem numa carta escrita por William Molyneux em 7 de Julho de 1688 a John Locke, na qual propunha o problema relativo ao que pode ser aprendido por um homem cego de nascença que recupera a visão: pergunta-se se um homem que aprendeu, através do tato, a distinguir entre um cubo e uma esfera sempre que sentia um ou o outro, conseguiria, ao recuperar a visão, distinguir entre o cubo e a esfera colocados sobre uma mesa. O problema recebeu respostas de diversos filósofos, a maioria delas, negativa. Interessa-nos aqui, uma versão do problema proposta por Evans em “Molyneux’s Question” (1985), em que, levando em consideração noções de filosofia da mente e da percepção, Evans responde positivamente ao problema.