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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A Luta por Reconhecimento no Estado Democrático de Direito - 5 Novembro 2013

A coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra A Luta por Reconhecimento no Estado Democrático de Direito, a ser ministrada pelo Professor Anderson Alencar de Menezes na 3ª-feira, dia 5 de novembro, a partir das 18 horas, no Auditório do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA).

Currículo Lattes do Palestrante:


Resumo da Palestra:


Em sociedades multiculturais, a constituição jurídico-estatal só pode tolerar formas de vida que se articulem no medium de tradições não-fundamentalistas, já que a coexistência equitativa dessas formas de vida exige o reconhecimento recíproco das diversas condições culturais de concorrência do grupo. A integração ética de grupos e subculturas com cada uma das identidades coletivas próprias precisa ser desacoplada do plano de uma integração política abstrata, que apreende os cidadãos do Estado de maneira equitativa.


domingo, 13 de outubro de 2013

O Sensível Partilhado: Diálogos entre a Política e o Espetáculo na Filosofia Estética de Jacques Rancière - 22 Outubro 2013

A coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra O Sensível Partilhado: Diálogos entre a Política e o Espetáculo na Filosofia Estética de Jacques Rancière, a ser ministrada pelo Professor de Filosofia do Instituto Federal de Alagoas Moreno Baêta Neves Barbé na 3ª-feira, dia 22 de outubro, a partir das 18 horas, no Auditório do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA).

Currículo Lattes do Palestrante:


Resumo da Palestra:

Em La partage du sensible (2000), Jacques Rancière define o campo estético a partir do conceito partilha do sensível,  que constitui um sistema de ordenamento dos lugares e dos recortes das experiências realizadas pela comunidade. Para o filósofo, a dimensão estética antes de pertencer propriamente ao conjunto de trabalhos e atos artísticos, se efetiva na divisão/participação/separação do sensível que é comum ao sócius, enquanto expressão política e resultante do conflito permanente das decisões coletivas. É a partir dessa estética primeira que se pode colocar a questão das “práticas estéticas”, no sentido em que entendemos, isto é, como formas de visibilidade das práticas da arte, dos lugares que ocupam, do que “fazem” no que diz respeito ao comum (A partilha do sensível, p.17). Nesta perspectiva, os sistemas e os fazeres artísticos, agenciados pela narrativa de Rancière, serão aqui compreendidos em três principais linhas, que estabelecem: seu regime ético de questionamento da fabricação das imagens, de suas origens e as suas finalidades; o regime poético ou representativo do universo das artes; e o regime estético que é instaurado pelo campo das belas artes, enquanto categoria que determina as produções efetivamente artísticas. O diálogo proposto terá como meta apresentar as principais análises construídas por Rancière sobre a arte e o seu envolvimento com a política. Nesta abordagem emergem como plano de fundo as experiências contemporâneas do espetáculo, que descortinam a comunidade como ação conformadora e de separação das potências emancipadoras do ser-político.


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Bergson e a Lógica da Criação de Possibilidades - 8 Outubro 2013

A coordenação do Clinamen - Seminário Permanente de Filosofia - convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra Bergson e a Lógica da Criação de Possibilidades, a ser ministrada pelo Professor do Curso de Filosofia Fernando Monegalha na próxima 3ª-feira, a partir das 18 horas, no Auditório do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA).

Currículo Lattes do Palestrante:



Resumo da Palestra:

Bergson denunciava, em seu artigo de 1930 intitulado O Possível e o real, o falso movimento do pensamento que nos leva a pensar que a “possibilidade das coisas precede sua existência”, que o possível é, portanto, “menos que o real” (O Pensamento e o movente, p. 113-4). Segundo o filósofo, esta tendência de nosso pensamento decorre de uma ilusão retrospectiva de nossa inteligência, a qual tem como efeito mascarar “a criação contínua de imprevisível novidade que parece desenrolar-se no universo” (ibid., p. 103). O único modo de se combater esta ilusão residiria em mostrar que o possível não precede o real, mas que, pelo contrário, ele é criado conjuntamente com o real, para ser depois idealmente projetado no passado por nossa inteligência. O que intentaremos em nossa palestra será indicar brevemente a lógica subjacente a essa criação de possibilidades de existência, tal como ela é desenvolvida em diversas obras de Bergson.