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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O Ser em Fuga: O Humano em Construção: 13 Maio 2015

A Coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra O Ser em Fuga: O Humano em Construção, a ser ministrada pelo Professor do Curso de Filosofia Enildo Marinho Guedes na quarta-feira, dia 13 de maio, a partir das 18 horas no Miniauditório de Filosofia (salas novas do Curso, localizadas ao lado da cantina do ICHCA). 

Resumo da Palestra:


Este trabalho sobre o “ser em fuga” teve por objetivo construir visibilidade à fuga como fenômeno fundador e constitutivo do humano, tanto no seu encantamento saudável como na forma radical própria dos fanáticos, tentando encontrar um sentido para a absurdidade das ações humanas, na fragrante contradição de enlouquecer, sofrer, matar ou morrer em nome do bem. Diante das peculiaridades epistemológicas, escolhemos a interdisciplinaridade como caminho metodológico. Trata-se de uma incursão por diferentes disciplinas Filosofia, Psicologia, História, Sociologia, Antropologia, Lingüística e por diferentes autores, na tentativa de encontrar elementos teóricos importantes para a construção do objeto em comento. Para a construção do nosso objeto tratamos da fuga através do sagrado, através da paixão, das utopias, dos nacionalismos pátrios, dos ideais metafísicos, das utopias imanentes e da fuga pela presunção de onisciência como base para todas as demais. Concluímos que a natureza humana está em construção contínua num universo multifacetado com dois pólos mais visíveis: a natureza animal e as fugas do humano. Na fuga, aparecem os temerários, radicais, fanáticos que ultrapassam a linha do encanto para cair na loucura e na morte. O fanatismo, portanto, é uma patologia universal, contagiosa, presente em todos os tempos, que mais tem exterminado o humano adulto. Temos a esperança de que a visibilidade desse fenômeno possa orientar pesquisas e construções teóricas e sinalize práticas para minimizar os sofrimentos nas inerentes e inevitáveis fugas humanas.


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Foucault revoluciona a História: 6 Novembro 2014

A Coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra Foucault revoluciona a História, a ser ministrada pelo Professor do Curso de História Daniel Barbosa dos Santos na quinta-feira, dia 6 de novembro, a partir das 18 horas no novo Miniauditório de Filosofia (salas novas do Curso, localizadas ao lado da cantina do ICHCA). 

Resumo da Palestra:

Argumentarei a importância do pensador Michel Foucault para a epistemologia da História. O filósofo (historiador) francês revoluciona o estatuto da História não apenas trazendo a tona novos objetos de análise (loucura, cárcere, clínica, sexualidade), mas fundamentalmente criticando a história tradicional ao propor o Método Genealógico em suas várias obras. Esta revolução tem um forte impacto nos historiadores da Terceira Geração dos Annales, especialmente sua proposição das noções de prática, saber, discurso e descontinuidade, bem como sua crítica à História Global.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Lógica e Linguagem: Fundamentos Onto/Epistemológicos do Juspoliticismo Hegeliano e Habermasiano: 9 Outubro 2014

A Coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra Lógica e Linguagem: Fundamentos Onto/Epistemológicos do Juspoliticismo Hegeliano e Habermasiano, a ser ministrado pelo Professor do Curso de Filosofia Francisco Pereira de Sousa na quinta-feira, dia 9 de outubro, a partir das 18 horas no novo Miniauditório de Filosofia (salas novas do Curso, localizadas ao lado da cantina do ICHCA).

Currículo Lattes do Palestrante:

Resumo da Palestra:
Tanto a filosofia política hegeliana como a habermasiana têm como fundamentos do pensar juspolítico um Ontologicismo (Hegel) como uma Teoria da Linguagem (Habermas). Os Princípios da Filosofia do Direito de Hegel são perpassados pela sua Ciência da Lógica, do mesmo modo que os escritos juspolíticos habermasianos têm como fundamento epistemológicos uma Teoria da Ação Comunicativa. Minha fala mostrará como isto se dá nas suas diversas obras de filosofia política. 

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Discutindo Nomes Próprios: 25 Setembro 2014

A Coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra Discutindo Nomes Próprios, a ser ministrada pelo Professor do Curso de Filosofia Marcus José Alves de Souza na quinta-feira, dia 25 de setembro, a partir das 18 horas no Miniauditório de Filosofia (salas novas do Curso, localizadas ao lado da cantina do ICHCA).

Currículo Lattes do Palestrante:


Resumo da Palestra:


Apresentar, de modo sintético, os principais caminhos teóricos para pensar o conceito de nome próprio, mostrar os pontos principais de disputa e convergência entre as teorias e problematizar a moldura teórica que marca as discussões contemporâneas dos nomes próprios. 

sábado, 6 de setembro de 2014

A Teoria Política de Maquiavel: 11 Setembro 2014

A Coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra A Teoria Política de Maquiavel, a ser ministrada pela Professora do Curso de Filosofia Flávia Roberta Benevenuto de Souza na quinta-feira, dia 11 de setembro, a partir das 18 horas no novo Miniauditório de Filosofia (salas novas do Curso, localizadas ao lado da cantina do ICHCA).

Currículo Lattes do Palestrante:

Resumo da Palestra:


A ação política constitui um tema central no pensamento de Maquiavel. Foi justamente a questão da ação política que motivou sua construção intelectual. Porém, em vez de se prender a modelos determinados (em grande medida pelos valores da tradição cristã ou ao uso exclusivo da força), Maquiavel sugere uma estratégia distinta: uma lógica para se efetivarem ações políticas que parte e se concentra naquele que as pratica e nas circunstâncias em que se inscrevem. Para utilizarmos os conceitos do autor, trata-se do par conceitual da virtù é a fortuna. A primeira pode ser pensada como a característica que confere ao governante disposição para agir de acordo com as exigências que lhe podem ser a todo instante impostas pelas circunstâncias. Já a segunda é capaz de introduzir variações nas circunstâncias e seu poder não pode ser ignorado por quem pretende efetivar ações políticas tendo em vista o êxito das mesmas. A Maquiavel interessam as ações capazes de conduzir o governante à grandeza, ao êxito político, e ele afirma que aquelas que podem encaminhá-lo à conquista ou à manutenção do poder dizem respeito à virtù. Efetivar ações na história e obter delas os efeitos desejados não implica tarefa fácil para aquele que governa. O governante deverá lidar ainda com as variações das circunstâncias. Maquiavel atribui em grande medida a causa dessas variações à fortuna. Lidar com a possibilidade de modificações repentinas tendo em vista efetivar ações que visam sempre ao mesmo objetivo (conquista e manutenção do poder) talvez constitua o maior desafio do governante. Por isso mesmo, pode exigir a prática de ações próprias de um homem de virtù. Tendo em vista uma breve apresentação da teoria política de Maquiavel pretendemos analisar este par conceitual (virtù – fortuna) tomando como eixo condutor desta análise a questão da ação política.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

O Problema dos Universais e o Nominalismo de Avestruz na Meta-Metafísica - 28 Agosto 2014

A Coordenação do Clinamen – Seminário Permanente de Filosofia – convida toda a comunidade acadêmica para prestigiar a palestra O Problema dos Universais e o Nominalismo de Avestruz na Meta-Metafísica, a ser ministrada pelo Professor do Curso de Filosofia Thiago Xavier de Melo na quinta-feira, dia 28 de agosto, a partir das 18 horas no Miniauditório de Filosofia.
Currículo Lattes do Palestrante:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4431104A8
Resumo da Palestra:


Apresenta-se o Problema dos Universais como um problema que pede explicações para casos quaisquer de exemplificação de propriedades – especificamente, apresenta-se o antigo Problema do Um em Muitos como uma formulação do Problema dos Universais. Observa-se que alegadamente estas explicações não seriam explicações de uma espécie qualquer, mas, sim, explicações de uma natureza distinta, explicações metafísicas. Em seguida, apresenta-se o Nominalismo de Avestruz contrastando-o a todas as outras posições sobre o Problema. Enquanto todas as outras posições metafísicas fornecem explicações, como exigido pelo Problema, o Nominalismo de Avestruz reage contestando o próprio Problema – defendendo que afinal o Problema não oferece boas razões para as alegadas explicações. Finalmente, observa-se que diferentes concepções de explicação metafísica embasam diferentes formulações do Problema bem como diferentes defesas do Nominalismo de Avestruz. Conclui-se que a disputa sobre o Nominalismo de Avestruz é altamente sensível à disputa acerca do que é uma explicação metafísica, constituindo, por isso, um bom caso através do qual abordar questões sobre os fundamentos da metafísica.