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terça-feira, 30 de maio de 2017

Pós-Graduação em Filosofia na UFAL em Debate: História e Perspectivas: 31 Maio 2017

A Coordenação do Projeto CLINAMEN: Seminário Permanente de Filosofia, em conjunto com a Coordenação do Curso de Filosofia, convidam toda a Comunidade Acadêmica para participar da última atividade do Projeto no presente semestre letivo.
A atividade consistirá numa mesa-redonda sobre o tema:

Pós-Graduação em Filosofia na UFAL em Debate: História e Perspectivas
Comporão a Mesa os seguintes Docentes:
Professor João Vicente Ribeiro Barroso da Costa Lima (PPGS/ICS/UFAL e Diretor Científico, de Tecnologia e Inovação da FAPEAL)

Professor Marcus José Alves de Souza (Vice-coordenador da 3a. Edição da Especialização em Filosofia Contemporânea)

Mediação: Professora Cristina A. Viana

Data31/05/2017

Horáriodas 17h às 19h

Local: Miniauditório da Filosofia (sala 06)

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Do Individualismo como Modo de Subjetivação Contemporâneo: 17 Maio 2017

A Coordenação do Projeto CLINAMEN: Seminário Permanente de Filosofia, em conjunto com a Coordenação do Curso de Filosofia, convidam a toda Comunidade Acadêmica para participarem de mais uma sessão do Projeto.

O tema abordado será:


Do Individualismo como Modo de Subjetivação Contemporâneo
Com o Professor-pesquisador João Bittencourt (ICS/UFAL)
A palestra ocorrerá no dia 17/05/2017, na Sala 06, no Miniauditório de Filosofia, das 18:00h às 19:00h.

Resumo:
Uma das grandes discussões travadas atualmente pelas Ciências Sociais diz respeito ao surgimento de uma nova fase do individualismo, marcada por forte privatização, erosão das identidades, bem como por uma desestabilização acelerada das personalidades. Lipovetsky (1983), por exemplo, refere-se a uma nova instauração da autonomia, em que o imaginário rigorista da liberdade desapareceu, dando lugar a novos valores que visam a permitir o desenvolvimento da personalidade íntima. O “individualismo burguês”, que compreendia uma separação clara entre o público e o privado expressado em textos clássicos como O declínio do homem público de Richard Sennett, passa a dar lugar aos poucos a um modelo subjetivo que seria pautado por uma exteriorização do self. Nas palavras de Ortega (2010) a ideia de indivíduos habitados por um espaço interno, por uma biografia, vem mudando consideravelmente e, cada vez mais, passamos a definir aspectos de nossa subjetividade a partir de termos corporais e biomédicos. O desenvolvimento da sociedade do consumo (Baudrillard, 2008), e a expansão de uma cultura do narcisismo (Lasch, 1983) também aparecem como sintomas desse processo de individualização contemporâneo. Diante desse cenário que se apresenta apocalíptico, é importante nos perguntar: é possível construir modos de vida alternativos à personalidade narcísica e consumista? Podemos falar de autonomia (Castoriadis, 1982) ou de uma estetização da vida (Foucault, 1985) em nossos dias atuais? Sem querer oferecer respostas ou modelos a essas indagações, essa exposição tem como objetivo problematizar aspectos importantes da contemporaneidade que impactam diretamente nossos mundos subjetivos.

Imagens/Artefatos Míticos de Resistência: 19 Abril 2017

A Coordenação do Projeto CLINAMEN: Seminário Permanente de Filosofia em conjunto com a Coordenação do Curso de Filosofia, convidam a toda Comunidade Acadêmica para participarem de mais uma sessão do Projeto.
Desta vez, motivados pelo Dia do Índio, refletiremos sobre:
Imagens/Artefatos Míticos de Resistência
Com o Professor-pesquisador Siloé Amorim (PPGAS/Instituto de Ciências Sociais-ICS/UFAL)

A palestra ocorrerá  no dia 19/04/2017, Dia do Índio, na Sala 06, no Miniauditório de Filosofia, das 18:00h às 19:00h.
Resumo: O mito, no contexto das ciências sociais, está ligado à noção de representação, esta está ligada à noção de cultura. Representar quer dizer “ser imagem” ou a reprodução desta imagem, “significar” ou “reinventar”. No âmbito da cultura, essas representações podem ser compreendidas no acúmulo de elementos que são compartilhados coletivamente em cada grupo, permitindo a seus membros apreender e interpretar seu universo de forma semelhante e representá-lo de acordo com a sua compreensão.  O mito (do grego antigo “mithós”) faz parte das narrativas de caráter simbólico-imagético, relacionadas a uma dada cultura, que procura explicar e demonstrar, por meio da ação e do modo de ser das coisas ou de personagens, a origem, o papel do mundo dos humanos; dos animais; das doenças; dos objetos; das práticas de cura, de caça, da pesca, da medicina, entre outros. Ao mito, no imaginário social de cada grupo, está associado o rito, pelo qual é re(a)presentado o mito – e suas ações – na vida das pessoas em cerimônias, danças, preces, sacrifícios, penitências, curas, rituais. A palestra ou roda de conversa pretende abordar os objetos/imagens míticas da resistência indígena em contextos de resistência étnica no Alto Sertão alagoano.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Leibniz e a Crítica ao Espaço Tota Simul Newtoniano: A Mônada como Causa Imediata do Movimento: 22 Março 2017

A Coordenação do Projeto de Extensão Clinamen - Seminário Permanente de Filosofia convida para mais um evento do Projeto de Extensão, com a palestra Leibniz e a Crítica ao Espaço Tota Simul Newtoniano: A Mônada como Causa Imediata do Movimento", do Professor Mestre Cloves Thiago Dias Freire. A palestra ocorrerá na sala 3 do Curso de Filosofia, às 18 horas.

Resumo da Palestra:

Newton ao postular sua noção de espaço absoluto, com o intuito de superar os entraves da noção cartesiana de movimento, propôs a dissociação ontológica entre espaço e corpo/matéria, tornando o espaço absoluto um referencial inercial para a correta descrição dos corpos em movimento. Entretanto, na opinião de Leibniz, esta noção equivocada de espaço demanda inconsistências metafísicas insolúveis para a filosofia do movimento, pois num espaço indiscernível seria impossível observar a mudança de relação de situação dos corpos. O que implicaria na violação dos princípios leibnizianos da razão suficiente e da identidade dos indiscerníveis. O espaço absoluto seria apenas uma consideração útil, pois o registro da mudança e do movimento não estaria no espaço propriamente, mas intrinsecamente na noção verdadeira de substância ou Mônada. Assim, pretendemos compreender a crítica leibniziana a noção de espaço absoluto newtoniano e sua consequente implicação sobre a determinação das causas do movimento. Como deveremos mostrar, se aceitarmos a noção de espaço absoluto newtoniano como uma teoria consistente, teremos de admitir, como consequência, a impossibilidade da correta determinação do movimento dos corpos, uma vez que num espaço tota simul seria impossível determinar quando um corpo muda de relação de situação com outros corpos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Apontamentos Pragmáticos do Ceticismo, Apontamentos Céticos em o “Da Certeza”: 22 Fevereiro 2017

A Coordenação do Projeto de Extensão Clinamen - Seminário Permanente de Filosofia convida para mais um evento do Projeto de Extensão, com a palestra “Apontamentos Pragmáticos do Ceticismo, Apontamentos Céticos em o 'Da Certeza'", do Professor de Filosofia da Rede de Ensino do Estado de Alagoas Denis Ricardo da Silva. A palestra ocorrerá no Miniauditório de Filosofia, sala 6, às 18 horas.
Resumo da Palestra:
No sentido mais comum do termo, quando falamos em empirismo ou filósofos empiristas, na maioria das vezes associamos esta caracterização a um momento típico da filosofia moderna, representado por pensadores ilustres desse momento histórico, tais como: John Locke e David Hume. Porém, num sentido precedente ao empirismo moderno, a proposta desse trabalho tem o intuito de trazer à tona uma discussão voltada para um empirismo atrelado ao ceticismo pirrônico, o qual foi desenvolvido aproximadamente no século II d. C. Estabelecido por Sexto Empírico, em uma de suas obras intitulada “Hipotiposes Pirrônicas”, como um dos pontos fundamentais no modo de investigação do Pirronismo. Sob essa perspectiva procuraremos, nas entrelinhas desta abordagem do ceticismo antigo, apontamentos que apresentem um delineamento propício para se estabelecer uma espécie de “Empirismo pragmático”, que, em certa medida, pode estar associado com elementos de ordem cética presentes nas abordagens de base pragmática em o “Da Certeza” de Wittgenstein.  Desse modo, nossa proposta de discussão estará direcionada no sentido de elencar apontamentos pragmáticos no ceticismo de Sexto Empírico e apontamentos céticos em o “Da Certeza”.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Por que Cores são Relevantes para a Filosofia da Lógica?: 8 Fevereiro 2017

A Coordenação do Projeto de Extensão Clinamen - Seminário Permanente de Filosofia convida para mais um evento do Projeto de Extensão, com a palestra “Por que Cores são Relevantes para a Filosofia da Lógica?", do Professor do Curso de Filosofia Marcos Antonio da Silva FilhoA palestra ocorrerá no Miniauditório do curso de filosofia, sala 06, às 18 horas.
Resumo da Palestra:
Cores e sua organização peculiar ensinam ao jovem Wittgenstein que a lógica deveria ser muito mais sofisticada que sua lógica tractariana baseada na poderosa, mas restrita noção de tautologia admitiria. Aqui não se trata, primariamente, de uma questão acerca da natureza das cores, sobre sua subjetividade ou objetividade, mas sim de sua lógica, ou seja,do estatuto próprio de suas exclusões e complementariedades. Como operar com a mútua exclusão de cores? É um erro lógico considerar todas as consequências lógicas como tautologias e todas as exclusões como contradições. Isto só poderia ser justificado por um romântico (e desencaminhador) ideal de análise completa. A organização das cores representa o primeiro grave desafio imposto à filosofia do Tractatus, sobretudo à sua imagem de lógica. Nenhuma noção de um necessário material é aceita ali, com o efeito que toda necessidade deveria ser uma necessidade tautológica. Entretanto, qual é o estatuto de uma proposição como: se um ponto do campo visual é azul, logo não é vermelho? Isto é uma tautologia? Wittgenstein em 1929 mostra uma compreensível insegurança ao tratar deste tipo de proposição como um certo tipo de tautologia. Isto acompanha o seu tratamento de a é vermelho e a é azul como um certo tipo de contradição. Para àquele que só tem um martelo, todo problema parece um prego. A partir de 1929, rapidamente, Wittgenstein começa a chamar este tipo de proposição de regra. Regras que deveriam ser adicionadas ao sistema tractariano, restringindo seu espaço lógico. Mas qual é o estatuto destas regras adicionais? Elas parecem ser necessárias e a priori, mas elas são analíticas? A sua negação engendra uma contradição? Representam um axioma (ad hoc) adicional em um formalismo apenas? São evidência da existência de juízos sintético a priori? São princípios fenomenológicos ou um tipo de lei pragmática? É importante notar que este tipo de pergunta se desloca naturalmente para o estatuto de uma regra ela mesma.